Aos meus leitores enraivecidos com o último texto,
Reconheceram-se logo, não foi? Porque vos ofende tanto chamar-vos parolos? Se substituísse a palavra por "chiques", iam adorar identificarem-se com aquelas barbaridades, não era?
E que tal preocuparem-se com coisas mais importantes na vida?
É que, quanto mais escrevem, mais me lembram o Dâmaso de Salcede.
Os parolos.
Os parolos são autoritários com os fracos e subservientes com os poderosos, ricos ou famosos.
Os parolos acham que são mais inteligentes do que toda a gente mas não há genialidade alguma que se lhe reconheça.
Os parolos ignoram o empregado e bajulam o dono do restaurante.
Os parolos adoram ostentação.
Os parolos sabem as notícias de fio a pavio.
Os parolos acham que conhecer as notícias é o mesmo que estar informado.
Os parolos acham que descansar é uma perda de tempo.
Os parolos não sabem divertir-se.
Os parolos só se relacionam com pessoas que lhes possam ser lucrativas.
Os parolos são incapazes de estabelecer relações livres de qualquer finalidade.
Os parolos veêm o mundo como um campo de batalha onde eles são as vítimas.
Os parolos não sabem criar amizades de igual para igual.
Para os parolos, há sempre quem manda e quem obedece.
Os parolos desconhecem a solidariedade.
Os parolos lêem, vêem e ouvem apenas os livros, filmes e músicas do circuito comercial das massas.
Os parolos não sabem apreciar a natureza.
Os parolos reduzem o sexo a um objecto de consumo.
Os parolos acham que os hambúrgueres dos restaurantes de comida rápida ou gourmet são melhores do que os feitos em casa.
Os parolos acham que são ricos por mérito próprio.
Os parolos não compreendem que se os pobres tivessem as mesmas oportunidades deles seriam tão ou mais ricos do que eles.
Os parolos exploram-se voluntariamente a favor do capital.
Os parolos consideram a alegria e a leveza de espírito sinais de ignorância.
Os parolos são acima de tudo consumidores.
Os parolos encaram a tecnologia como a panaceia para todos os problemas.
Os parolos confiam cegamente nos resultados científicos.
Quanto mais parolo, mais caro o telemóvel.
Os parolos acreditam que conseguem aumentar a produtividade dos trabalhadores através da repressão.
Os parolos adoram dar conselhos.
Os parolos querem que os filhos sejam aquilo que eles queriam ser.
Os parolos estão sempre obcecados com o estatuto.
Os parolos só sabem apreciar a arte no seu valor económico.
Os parolos vêem muito pouco para além da imagem.
Os parolos não criam narrativas.
Os parolos gozam com quem não é parolo.
A principal preocupação dos parolos é parecerem chiques.
Os parolos acham que são mais inteligentes do que toda a gente mas não há genialidade alguma que se lhe reconheça.
Os parolos ignoram o empregado e bajulam o dono do restaurante.
Os parolos adoram ostentação.
Os parolos sabem as notícias de fio a pavio.
Os parolos acham que conhecer as notícias é o mesmo que estar informado.
Os parolos acham que descansar é uma perda de tempo.
Os parolos não sabem divertir-se.
Os parolos só se relacionam com pessoas que lhes possam ser lucrativas.
Os parolos são incapazes de estabelecer relações livres de qualquer finalidade.
Os parolos veêm o mundo como um campo de batalha onde eles são as vítimas.
Os parolos não sabem criar amizades de igual para igual.
Para os parolos, há sempre quem manda e quem obedece.
Os parolos desconhecem a solidariedade.
Os parolos lêem, vêem e ouvem apenas os livros, filmes e músicas do circuito comercial das massas.
Os parolos não sabem apreciar a natureza.
Os parolos reduzem o sexo a um objecto de consumo.
Os parolos acham que os hambúrgueres dos restaurantes de comida rápida ou gourmet são melhores do que os feitos em casa.
Os parolos acham que são ricos por mérito próprio.
Os parolos não compreendem que se os pobres tivessem as mesmas oportunidades deles seriam tão ou mais ricos do que eles.
Os parolos exploram-se voluntariamente a favor do capital.
Os parolos consideram a alegria e a leveza de espírito sinais de ignorância.
Os parolos são acima de tudo consumidores.
Os parolos encaram a tecnologia como a panaceia para todos os problemas.
Os parolos confiam cegamente nos resultados científicos.
Quanto mais parolo, mais caro o telemóvel.
Os parolos acreditam que conseguem aumentar a produtividade dos trabalhadores através da repressão.
Os parolos adoram dar conselhos.
Os parolos querem que os filhos sejam aquilo que eles queriam ser.
Os parolos estão sempre obcecados com o estatuto.
Os parolos só sabem apreciar a arte no seu valor económico.
Os parolos vêem muito pouco para além da imagem.
Os parolos não criam narrativas.
Os parolos gozam com quem não é parolo.
A principal preocupação dos parolos é parecerem chiques.
A essência da questão.
-Durante três meses, fiz uma estatística para saber que perguntas as pessoas mais me fazem.
- Uma estatística sobre perguntas?
- Sim. O que as pessoas perguntam diz mais sobre elas do que as respostas que dão.
- Interessante. E quais foram as que ficaram nos primeiros lugares?
- A mais perguntada é “O que fazes na vida?”, seguida da “E ele?”.
- Curioso. E o que costumas responder?
- Amor.
- Amor?
- Sim, amor. E comida.
- Mas isso não responde à questão.
- Uma estatística sobre perguntas?
- Sim. O que as pessoas perguntam diz mais sobre elas do que as respostas que dão.
- Interessante. E quais foram as que ficaram nos primeiros lugares?
- A mais perguntada é “O que fazes na vida?”, seguida da “E ele?”.
- Curioso. E o que costumas responder?
- Amor.
- Amor?
- Sim, amor. E comida.
- Mas isso não responde à questão.
- Responde, pois. O problema é que, além de não saberem fazer perguntas, andam todos obcecados com as respostas erradas.
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