Suspensão da realidade e imaginação.
O sujeito apaixonado suspende-se da realidade.
“Mundo siderado ou A-realidade: Sentimento de ausência, fuga da realidade experimentada pelo sujeito apaixonado face ao mundo.” Barthes.
Tudo o que rodeia o sujeito apaixonado altera o seu valor.
“O apaixonado separa-se então do mundo, irrealiza-o”.
“Perco também o real, mas nenhuma substituição imaginária vem compensar essa perda: (…) já não estou no Imaginário. Tudo está congelado, petrificado, imutável, isto é, insubstituível: o imaginário.” Barthes.
“Tudo não é mais do que ilusão no amor.” Rousseau.
Sentido de vida e expectativa de felicidade futura.
O ser apaixonado sente que encontrou o seu sentido de vida e que vai ser feliz para sempre.
“Investindo uma qualquer mulher de mil felicidades futuras, o homem vulgar pensa ter ao seu alcance, e sem demasiado esforço, o sentido da sua existência.” Lucrécio.
“Que coisa incrível isto de ver alguém em princípio sensato relacionar “a posse de uma determinada mulher à representação de uma felicidade infinita.” Schopenhauer.
“Diotima: - Pois o mesmo se dá com o amor: desejo do bem e da felicidade, em geral, eis no que para todos consiste o grande e astucioso Eros. Mas há muitos modos de dar satisfação ao amor e, entre eles, o de procurar a riqueza, o desporto, a filosofia, aos quais, todavia, não se aplicam correntemente os nomes de amante e amado; apenas a uma determinada espécie de amor e aos seus sequazes é que se dá o nome que de direito pertence ao gênero todo: amor, amar amante...” Platão.
Sentimento de imortalidade e consolo da alma.
A consciência da mortalidade é a maior dor da alma humana. O amor faz-nos sentir eternos. Apaixonados, nunca mais nos lembramos que vamos morrer.
“ (...) mas creio que é para alcançar um louvor imortal e uma fama semelhante a dos que acabei de citar [Alceste, Aquiles e Cordo], que os homens se sujeitam a todos os sacrifícios, e tanto mais voluntariamente quanto melhores forem, pois assim sendo tanto mais amam a imortalidade (208D)!” Diotima, no Banquete, Platão.
O amor é um “Sentimento consolador que parece oferecer aos homens uma compensação pelas dores muito concretas da condição humana.” Schopenhauer.
Tudo o que rodeia o sujeito apaixonado altera o seu valor.
“O apaixonado separa-se então do mundo, irrealiza-o”.
“Perco também o real, mas nenhuma substituição imaginária vem compensar essa perda: (…) já não estou no Imaginário. Tudo está congelado, petrificado, imutável, isto é, insubstituível: o imaginário.” Barthes.
“Tudo não é mais do que ilusão no amor.” Rousseau.
Sentido de vida e expectativa de felicidade futura.
O ser apaixonado sente que encontrou o seu sentido de vida e que vai ser feliz para sempre.
“Investindo uma qualquer mulher de mil felicidades futuras, o homem vulgar pensa ter ao seu alcance, e sem demasiado esforço, o sentido da sua existência.” Lucrécio.
“Que coisa incrível isto de ver alguém em princípio sensato relacionar “a posse de uma determinada mulher à representação de uma felicidade infinita.” Schopenhauer.
“Diotima: - Pois o mesmo se dá com o amor: desejo do bem e da felicidade, em geral, eis no que para todos consiste o grande e astucioso Eros. Mas há muitos modos de dar satisfação ao amor e, entre eles, o de procurar a riqueza, o desporto, a filosofia, aos quais, todavia, não se aplicam correntemente os nomes de amante e amado; apenas a uma determinada espécie de amor e aos seus sequazes é que se dá o nome que de direito pertence ao gênero todo: amor, amar amante...” Platão.
Sentimento de imortalidade e consolo da alma.
A consciência da mortalidade é a maior dor da alma humana. O amor faz-nos sentir eternos. Apaixonados, nunca mais nos lembramos que vamos morrer.
“ (...) mas creio que é para alcançar um louvor imortal e uma fama semelhante a dos que acabei de citar [Alceste, Aquiles e Cordo], que os homens se sujeitam a todos os sacrifícios, e tanto mais voluntariamente quanto melhores forem, pois assim sendo tanto mais amam a imortalidade (208D)!” Diotima, no Banquete, Platão.
O amor é um “Sentimento consolador que parece oferecer aos homens uma compensação pelas dores muito concretas da condição humana.” Schopenhauer.