Carta aos amigos.

Curiosa população,

Quando comecei a trabalhar na Time Out, uma enfiada de gente super trendy aproximou-se de mim porque achava que ser amigo de alguém que trabalhava numa revista lhe acrescentava alguma coisa à vida.

Agora, que trabalho na universidade, começa a brotar um conjunto desconhecido de pessoas que me trata como se eu fosse a presidente da câmara. O mais estranho é isso acontecer com as mesmas pessoas que me tratavam com condescendência quando vendia publicidade para pagar as contas da casa.

Sobre isto, só tenho uma coisa a dizer: só faço amizade com quem quereria passar uma tarde à conversa comigo, mesmo que eu fosse mendiga. O resto, dispenso.

Obrigadíssima.