Está tudo de olhos abertos no centro de oftalmologia do Hospital de Santo António. São todos mais velhos do que eu e só uma criança está agarrada ao telemóvel. Ou lêm, conversam com a pessoa que está ao lado, ou ouvem rádio. Há quem olhe para o nada, que é o momento em que se vê tudo. No tempo da hipervisibilidade, a cegueira aumentou. Mas vê-se bem aqui, na sala de espera do centro de oftalmologia.