Iluminismo, verdades e religiões.
Adoro quando alguém discorda de mim e começa a dizer que tenho que informar-me melhor sobre o assunto, e que não posso centrar-me na minha opinião particular. É o clássico “Só não pensas como eu porque não sabes nada. Se soubesses, concordavas.” Para essas pessoas, tenho uma resposta: para mim, não há verdades. Há opiniões. E a opinião que dou é sempre a minha, pelo que dizer que não devo centrar-me “na minha opinião particular” é estranho. Até porque a opinião do outro é a dele, apesar de ele achar que é uma verdade universal. E ainda é pior quando vêm com a teoria que a opinião deles é mais válida do que a minha porque “há livros que dizem isso”, “há estudos científicos que provam isso”, e mais não sei quantas formas de dizer que há qualquer autoridade que se sobrepõe à minha opinião. É que nem deus, nem a ciência, nem a experiência. O que eu digo vale tanto como o que o papa diz, que é nada. Ninguém diz verdades, todos dizem apenas a sua opinião. Eu questiono tudo. Que questionem tudo o que eu digo então.